A Honda oficializou no mercado brasileiro a XL 750 Transalp 2026, a nova geração da bigtrail que resgata um nome icônico da marca. Inspirada na Transalp original, a nova versão chega com uma proposta versátil, sendo capaz de encarar desde deslocamentos urbanos até longas viagens e trechos off-road mais severos.
Motorização e eletrônica avançada
A motocicleta traz o mesmo motor bicilíndrico paralelo de 755 cm3, compartilhado com a CB 750 Hornet. O motor entrega uma potência de 69,3 cv a 7.000 rpm e um torque de 7,04 kgfm, e é equipado com o sistema Throttle By Wire (TBW).
O conjunto mecânico utiliza cabeçote Unicam, dutos de admissão Vortex Flow Duct, virabrequim de 270° e embreagem assistida e deslizante. É importante notar que, assim como na Hornet brasileira, a potência foi ajustada em relação à moto europeia para atender à legislação nacional de emissão de ruídos.
O modelo conta com seis modos de pilotagem: Sport, Standard, Rain, Gravel e dois perfis User que são totalmente configuráveis. Esses modos ajustam os parâmetros de potência, freio-motor, controle de tração HSTC (Honda Selectable Torque Control) e o sistema de ABS, que pode ter sua atuação reduzida ou até desativada na roda traseira, conforme o modo escolhido.
Ciclística para enfrentar qualquer terreno
A nova Transalp utiliza um chassi de aço tipo Diamond com subchassi integrado e peso otimizado de apenas 18,3 kg, reforçando sua estrutura. As suspensões são de alta especificação, garantindo desempenho em diferentes tipos de piso:
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Dianteira: Showa SFF-CA™ USD de 43 mm com 200 mm de curso
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Traseira: Monoamortecedor Pro-Link com reservatório externo e 190 mm de curso
O modelo adota rodas raiadas, com a clássica configuração bigtrail de 21 polegadas na frente e 18 polegadas atrás, equipadas com pneus 90/90-21” e 150/70-18”. A frenagem utiliza dois discos de 310 mm na dianteira e um disco traseiro de 256 mm, ambos supervisionados pelo sistema ABS.
As dimensões são pensadas para a versatilidade, incluindo 1.561 mm de entre-eixos, 212 mm de distância do solo e 855 mm de altura do assento. Este último valor é relativamente baixo para a categoria, o que favorece a pilotagem no dia a dia e em viagens. O tanque de combustível tem capacidade para 16,6 litros.
Design funcional e tecnologia embarcada
Visualmente, a XL750 Transalp traz linhas limpas e um foco funcional, com um conjunto óptico frontal duplo em LED. A carenagem superior incorpora um para-brisa feito de Durabio™, um material sustentável e de alta transparência, que possui um duto central para ajudar a reduzir a pressão do vento no capacete. A aerodinâmica foi desenvolvida para promover maior agilidade tanto em ambientes urbanos quanto em estradas sinuosas.
O painel de instrumentos é um TFT colorido de 5 polegadas, que oferece três layouts de visualização e é controlado por um comando retroiluminado no punho esquerdo. Entre os recursos eletrônicos, destaca-se o sistema ESS (Emergency Stop Signal), que aciona automaticamente o pisca-alerta em caso de frenagens bruscas para alertar os motoristas próximos. A Transalp também inclui suporte de bagageiro traseiro de série e uma entrada USB convenientemente localizada sob o assento.
Acessórios, cores e garantia no brasil
A Honda disponibilizará uma linha completa de acessórios originais para a Transalp, permitindo alta personalização e adequação a diferentes usos. Dentre eles, estão disponíveis: Top Box de 50 L, malas laterais (26 L direita e 33 L esquerda), cavalete central, protetor de manopla e de cárter, para-brisa alto, faróis de neblina e pedaleira rally.
A marca também desenvolveu uma linha de vestuário técnico em parceria com a Alpinestars, com jaqueta parka e calça específicas para pilotagem.
A Honda XL750 Transalp 2026 chega às concessionárias em dezembro, com preço sugerido de R$ 65.545 (válido para o estado de São Paulo, sem incluir frete e seguro). As cores disponíveis são o branco perolizado e o preto metálico.
A motocicleta oferece uma garantia de 3 anos, sem limite de quilometragem, além do serviço Honda Assistance, que é válido no Brasil e também em países vizinhos como Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai. O intervalo de manutenção é de 6.000 km, sendo a primeira revisão programada para os 1.000 km.
