A linha Toyota Land Cruiser, conhecida por sua robustez desde 1951, está se preparando para uma grande transformação. A montadora planeja expandir a família com um novo SUV e duas caminhonetes, marcando o início de um novo capítulo focado em inovações de arquitetura e motorização.
Além dessa expansão principal, a Toyota também trabalha no desenvolvimento do modelo FJ menor e mais acessível, visando mercados asiáticos específicos.
Novidades na arquitetura e design
A mudança mais significativa nos futuros modelos Land Cruiser e nas novas picapes será a adoção da construção monobloco, em contraste com a tradicional arquitetura de carroceria sobre chassi, que sempre caracterizou a linha. Essa nova base se alinha com a tendência de mercado e pode trazer benefícios como maior rigidez estrutural e melhor dirigibilidade.
Visualmente, esses lançamentos serão inspirados nos conceitos revelados no Japan Mobility Show de 2023:
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A picape remeterá ao conceito Toyota EPU.
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O SUV Land Cruiser de três fileiras de assentos servirá de base para o utilitário esportivo.
A nova caminhonete Land Cruiser (monobloco)
A próxima caminhonete da família Land Cruiser, que deve estrear por volta de 2027, seguirá o estilo do conceito EPU. Ela terá um comprimento aproximado de 5,07 metros e se distinguirá das picapes tradicionais da marca (como Hilux, Tacoma e Tundra) justamente por sua construção monobloco, um formato já conhecido no segmento de picapes em alguns mercados, como o brasileiro com a Fiat Toro.
Embora os conceitos apresentados fossem totalmente elétricos (BEV) com tração integral, os modelos de produção devem evoluir para uma plataforma (possivelmente diferente da arquitetura e-TNGA) capaz de suportar powertrains híbridos. Essa abordagem reforça a nova filosofia da Toyota em relação à eletrificação.
Cronograma de lançamentos
O novo SUV Land Cruiser deve ser o primeiro a chegar, com previsão de lançamento para 2026. A caminhonete monobloco virá na sequência, em 2027. Ambos os veículos têm potencial para serem comercializados em mercados estratégicos, como a América do Norte.
